A vida não vem com manual: aprendemos a nos escutar.
- Graziela B

- 21 de mai.
- 1 min de leitura

Ninguém nos entregou um mapa quando chegamos aqui. Não veio junto um roteiro, nem um passo a passo. A gente aprende, vivendo. Tentando, errando, refazendo. E, no meio de tanto barulho lá fora, de tanta cobrança, de tanta expectativa — às vezes a gente se perde de si. Fica difícil ouvir aquela voz baixinha, lá no fundo. Aquela que sussurra o que realmente importa. Aprender a se escutar é como sentar-se ao lado de si, com calma. É desacelerar o passo. É perguntar: “Como estou, de verdade?” E ter a coragem de ouvir sem pressa, sem censura, sem respostas prontas. Porque talvez a vida não traga manuais, mas ela nos oferece pistas, sinais, sensações, silêncios que falam. E quando a gente se permite esse encontro consigo, quando aprende a escutar aquilo que pulsa por dentro, a vida deixa de ser só sobre acertar... E passa a ser sobre viver de um jeito mais leve, mais honesto, mais nosso.
Aprender a se escutar é se permitir pausar. É sair do automático e se perguntar, de verdade:
O que eu estou sentindo agora?
O que isso quer me mostrar?
O que faz sentido para mim nesse momento da vida?
Talvez a vida não traga manuais, mas ela nos convida, o tempo todo, a esse processo de escuta, de presença, de encontro com nós mesmos. E, muitas vezes, esse caminho pode ser percorrido com o apoio da psicoterapia um espaço seguro para olhar para dentro, compreender-se e construir, pouco a pouco, maneiras mais autênticas de viver.

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